Com certeza não é a primeira vez que você vê a palavra ética acompanhando uma profissão. No assunto em questão, o significado pode parecer óbvio à primeira vista, mas a ética veterinária abrange uma série de informações e regras importantes que você irá conhecer ao longo deste texto.
A ética veterinária é um conjunto de princípios morais que são aplicados às práticas da medicina veterinária. Trata-se de uma disciplina do curso e também um exercício constante no trabalho do técnico em veterinária. É de extrema importância na orientação da atuação do profissional, e para a preservação do bem-estar dos pacientes que merecem todo o cuidado do mundo.
Mas, por que é importante conhecer a ética veterinária? Não é apenas trabalhar com profissionalismo? Não, não é. E você vai entender porquê.
Por que é importante saber sobre ética veterinária?
Segundo o capítulo IX do Código de Ética Profissional do Veterinário, é de extrema necessidade que o profissional em medicina veterinária conheça as normas que regulamentam sua atividade e as cumpra fielmente. É possível acessar o Código clicando aqui.
Todas essas normas do link acima são fiscalizadas pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) que é o órgão responsável por monitorar as atividades veterinárias no nosso país. E além dele ainda existem as sub-organizações que cuidam das atividades regionais.
Em resumo, todo o cuidado é pouco, pois o descumprimento de alguma das normas do Código de Ética profissional pode gerar sérias dores de cabeça, como ser denunciado por negligência e perder a permissão de atuação.
Ter esse conhecimento é importante para que seja possível evitar situações que provoquem dor e sofrimento ou que comprometam a saúde do animal, além de manter, consequentemente, o padrão de qualidade do seu trabalho.
A ética veterinária garante, acima de tudo, uma boa relação entre o veterinário e o seu animal, colocando em foco o cuidado como fator primordial de todo e qualquer procedimento.
O que é preciso para exercer a ética veterinária?
Como já se sabe, é necessário ter ética na veterinária, mas o que preciso saber para exercê-la no dia a dia corretamente?
Existem cinco liberdades do bem-estar animal, criadas por Donald Broom em 1986. Elas indicam necessidades básicas do animal prezando pelo bem-estar físico, mental e comportamental. Elas indicam, também, por meio dos seus significados, o que deve e o que não deve ser feito dentro de uma consulta ou procedimento.
As cinco liberdades são:
- Liberdade nutricional: livre de fome e sede. Considera que o animal deve ter acesso à comida e à água em quantidade, frequência e qualidade ideais para consumo.
- Liberdade sanitária: diz respeito a viver livre de doenças, dores e livre de ferimentos de qualquer espécie, além do tratamento adequado, incluindo a prevenção com vacinas.
- Liberdade ambiental: diz respeito a viver livre de desconforto em um ambiente com temperatura, superfícies e áreas confortáveis.
- Liberdade comportamental: livre para exercer o seu comportamento natural. É imprescindível que o animal esteja em um ambiente compatível para exercer, por meio de objetos, ações, espaços, entre outros, os seus comportamentos naturais.
- Liberdade psicológica: viver livre de sentimentos negativos que possam causar estresse, ansiedade ou medo, evitando assim o sofrimento psicológico.
Observar esses tópicos é essencial para o cumprimento das normas impostas pelo Conselho Federal e o Código de Ética Veterinária.
Conclusão
Agora ficou fácil, não é mesmo?
Conhecer as normas e entender a sua importância é crucial para o exercício profissional, para que seja sempre entregue o melhor em tudo que for feito.
Disposto em colocar em prática a ética veterinária? Conheça o curso Técnico em Veterinária da Escola Técnica da Univale, a Eteit.
Autor: Tiago Novaes Salomão
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