Técnico de Enfermagem precisa de habilidades técnicas e emocionais para prosperar em um mercado competitivo

Mesmo com um mercado competitivo para técnicos em Enfermagem, as oportunidades são excelentes para profissionais com habilidades técnicas e emocionais, e que permanecem em busca de novos conhecimentos para se aperfeiçoar. É o que revela a coordenadora do curso Técnico em Enfermagem da Eteit, Edivânia Ribeiro. A aprovação do Piso Nacional da Enfermagem, acrescenta ela, deve tornar a profissão ainda mais atrativa.

O número de técnicos atuando na área é superior ao de profissionais com curso superior de Enfermagem, segundo estudo realizado na década passada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). À época, a pesquisa constatou que, dentro de um universo de 1,6 milhão de profissionais atuando no Brasil, 80% eram técnicos, e somente 20% enfermeiros.

A coordenadora do curso técnico da Eteit ressalta que são grandes as possibilidades de trabalho na área, do serviço de urgência e emergência à atuação em clínicas, passando ainda pelo cuidado de pacientes em sistema home care, com atendimento domiciliar.

“Mesmo com um grande número de técnicos, o técnico em Enfermagem não fica sem trabalho. Principalmente o técnico com a característica de comprometimento, o técnico que continua estudando e não fica só na formação inicial. É dessa forma que ele vai se destacar nesse mercado competitivo”, afirmou.

Perfil profissional do técnico em Enfermagem

O perfil do técnico em Enfermagem exigido atualmente pelo mercado de trabalho, salienta Edivânia, é o de um profissional com habilidades técnicas e segurança em realizá-las, mas que também consiga administrar emoções no acolhimento ao paciente.

“A habilidade técnica e as habilidades emocionais do técnico em Enfermagem são muito valorizadas pelo empregador. Muitas das vezes o profissional é habilidoso, mas não sabe tratar o outro, não sabe acolher o paciente. E esse é realmente o diferencial do técnico em Enfermagem, o acolhimento associado à habilidade técnica do profissional”, enfatizou.

Outro grande diferencial apontado pela coordenadora é o da busca pelo aperfeiçoamento. Mesmo com a predominância do aspecto prático no cotidiano da profissão, Edivânia frisa que é importante se manter atualizado e buscar novos conhecimentos. “Hoje em dia tem várias especializações que o técnico pode fazer. Se ele tem interesse e comprometimento, ele nunca vai ficar sem emprego, porque ele vai continuar estudando e se especializar”, disse.

Piso Nacional

A aprovação do Piso Nacional da Enfermagem, de R$ 4.750 para enfermeiros com formação superior (e 70% desse valor para técnicos, além de 50% para auxiliares e parteiras), ainda depende da sanção presidencial do Projeto de Lei 2564/20, já aprovado no Congresso. A implementação do piso, para Edivânia, tornará a carreira mais atrativa, o que pode levar ao aumento de interessados em fazer um curso técnico na área.

“Hoje, a realidade da Enfermagem é que o profissional técnico ou enfermeiro precisa de mais de um emprego para custear suas despesas e ter uma renda melhor. Com esse novo piso salarial, isso vai ter uma redução. O profissional vai trabalhar mais descansado, porque não vai precisar sair de um emprego e ir direto para o outro”, avaliou. A Eteit está com matrículas abertas para a nova turma do curso Técnico em Enfermagem, que terá início das aulas no dia 3 de agosto. Outras informações estão disponíveis na página do curso, clicando aqui.

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